quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que achamos de tantas coisas


Sempre achamos que é para sempre. E como uma brisa passa, passa o sempre num instante.
Amamos (o que chamamos de amor). Diminuímos o amor para que se adapte ao sentimento que temos em maos, para nos sentirmos mais amadas. Pode ser só atração, mas chamamos de amor. Pode ser qualquer coisa, chamamos de amor.
Não que seja o amor algo sublime e inalcançável... mas é diferente. Amor é quando você vê aquele filhotinho de cachorro e corre pra enrolar ele num cobertor de bonecas porque o quer bem. Amor é saber que um amigo está chorando e correr com um chumaço de guardanapo pra ele assoar o nariz. Amor é  um cuidar que nunca é exagerado, porque você sabe a medida exata da necessidade e a supre com louvor. E nem sempre o amor  vem com sexo. Por que as pessoas usam “fazer amor”? Amor não se faz, é pra sentir. E nem é uma coisa que se possa pedir algo em troca, ele é em sua essência, a dívida e a recompensa.
Pensamos nisso todos os dias, vivemos pra isso. E pensamos que não o temos, porque ainda por cima somos doutrinados a acreditar o amor em pares.
Na minha vida, eu só acredito no amor que vem dela. Não sei se conheci amor de outras fontes, às vezes acho que sim, mas gostaria de ter certeza.
Com tudo isso, minha maior prova de amor é a capacidade de seguir em frente. Por que? Se não for algo que te impulsione, não é uma coisa boa. Amar é ir em frente, deixando de si um pouco, levando de tudo um tanto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário