Sempre achamos que é para sempre. E
como uma brisa passa, passa o sempre num instante.
Amamos (o que chamamos de amor). Diminuímos
o amor para que se adapte ao sentimento que temos em maos, para nos sentirmos
mais amadas. Pode ser só atração, mas chamamos de amor. Pode ser qualquer
coisa, chamamos de amor.
Não que seja o amor algo sublime e
inalcançável... mas é diferente. Amor é quando você vê aquele filhotinho de
cachorro e corre pra enrolar ele num cobertor de bonecas porque o quer bem.
Amor é saber que um amigo está chorando e correr com um chumaço de guardanapo
pra ele assoar o nariz. Amor é um cuidar
que nunca é exagerado, porque você sabe a medida exata da necessidade e a supre
com louvor. E nem sempre o amor vem com
sexo. Por que as pessoas usam “fazer amor”? Amor não se faz, é pra sentir. E
nem é uma coisa que se possa pedir algo em troca, ele é em sua essência, a dívida
e a recompensa.
Pensamos nisso todos os dias,
vivemos pra isso. E pensamos que não o temos, porque ainda por cima somos
doutrinados a acreditar o amor em pares.
Na minha vida, eu só acredito no
amor que vem dela. Não sei se conheci amor de outras fontes, às vezes acho que
sim, mas gostaria de ter certeza.
Com tudo isso, minha maior prova de
amor é a capacidade de seguir em frente. Por que? Se não for algo que te
impulsione, não é uma coisa boa. Amar é ir em frente, deixando de si um pouco,
levando de tudo um tanto.
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