segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Água


Que alvoroço
Que bagunça
Tanta água tanta água
E eu querendo água querendo água
De sede vou morrer
Quanto alvoroço, quanta bagunça
Olha quanta água, quanta água!
Na minha tudo abunda
E a água
Seca.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Blogagem coletiva!

Até quando as mulheres serão tidas como mera ferramenta para a satisfação do desejo de homens  sem escrupulos?

Até quando iremos permitir que a culpa pelo estupro seja da mulher? Não pode usar saia? Não pode olhar?

Até quando vamos permitir que nos ofertem como mercadoria? Até quando permitiremos que montem piadas sobre situações extremamente sofridas em que não temos chance de defesa?

Porque ser mulher é sentir desejos. É se entregar sem amarras, se permitir amar, sofrer, chorar.
Mas é, acima de tudo, lutar, porque na nossa história nada veio fácil. Se temos que conquistar, que seja na raça. Se temos que ser, que seja luz.

http://blogueirasfeministas.com/2012/02/chamada-blogagem-coletiva-repudio-estupro-presente/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Morfina

Me leve Morfeu, mas para o mundo dos sonhos. Sussurra doçuras em meu ouvido. Me leva para os sonhos doces e suaves, delicados, cheios de vida.
Me leve Morfeu para a terra dos poemas sem fim.
Me leve. Basta dizer. Eu digo sim.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mainha

Tua luz, meu guia
Meu amor, minha alegria
Teu sorriso, a mais bela sinfonia
Te amo mãe querida
Para toda minha vida.

hahahahahaha agora eu dei uma de Kiko - mamãe querida!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Crespo

Adoro seu cabelo, menina negra. 

Você dança, ele embola em minha cabeça

Mais parece, mais parece uma sereia

Despenteia, despenteia, despenteia...


Você tem gingado de uma deusa

Teu cabelo tua pele tua cor

Não se perca, nao se esqueça minha nega

Despenteia, despenteia, despenteia...


Adoro seu cabelo, menina negra

Ele é bom, mais parece uma sereia

Se alguém pensar  dizer que não

Despenteia se revela minha nega...


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pinheirinho.

Aquela rosa nem desabrochou
De branca em vermelho deflorou
E chorou lágrimas ardidas
Sua morte lamentou.


Pisada como um nada
Ignorada, violentada
No escuro
Na calada da madrugada.


Tinha sonhos, tinha sol
Tintas, papel, um rouxinol
Uma linda voz a entoar
Canções para amar.


Dedinhos finos delicados
Faria os mais doces bocados
Talvez tivesse um teclado
Talvez um namorado.


Mas ia ser uma rosa
Luxemburgo ou Clarinha
Fosse o que fosse
Seria uma rima.


E o vermelho se espalhou
Tingiu o céu de preto
Quem ficou chorou
Sob seu manto negro.

Que não nos esqueçamos das vítimas desse holocausto social.