segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tudo aqui, ali e adiante.


Está tudo aqui e não está ao mesmo tempo. E eu me pergunto o que não está ao meu lado e o que desejaria.
Encontro os dois acorrentados em uma arvore, à espera da expiação total de seus pecados. Um casal apaixonado, um homem e uma mulher, um homem e um homem, uma mulher e uma mulher, amor que ignora o gênero. E os olhos suplicantes da lascívia se deleitam na paixão polvilhada das estrelas, corre entre os bosques de tuas pernas e escapa entre os dedos dos teus sonhos. E de novo sua saliva percorre os vales e sulcos de tuas coxas, acariciando as duas montanhas de teu peito, se encerrando no rio da tua boca.
Calor da estrela mais brilhante dos meus sentimentos, da luz cintilante do meu desejo. Acorrentados aos princípios frios dos homens que não sabem amar, alucinados pelo desejo de liberdade não comprada por mastercards.
A morte lenta, o castigo, o sangue, o desejo e a escuridão, que cerram os olhos dos amantes ante a censura do preconceito.

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