quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vazamentos anormais.

Que em todo corte vaza um pouco de mim, eu sei.
E que tem vazado tanto que acho que estou com goteira.
Vaza de enxurrada, nao vaza mais de corta-pingo como antes.
Parece que o sangue virou areia, daquela bem fininha que o vento carrega.
E de maldade só, porque o vento nem há de fazer nada com a areia.
Eu podia usar com cimento e pedrinhas pra construir uma caixa onde me esconder.
Que toda vez que eu corto vaza um pouco de mim.
Eu nem sei porque eu sou assim...

Um comentário:

  1. e a gente nem vê onde corta e por qual corte vaza. somos feito mosquiteiro velho.

    (L)

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